quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

‘Não temos salários nem condições dignas’, diz professora da rede municipal de Nova Iguaçu








Para aumentar um pouco a sua renda e receber líquidos R$ 1.995,54, a professora da rede municipal de Nova Iguaçu Christiane Pires Revoredo, de 43 anos, precisa trabalhar dobrado na Escola Manoel João Gonçalves, no bairro Monte Líbano. Faz 40 horas semanais, e, pela “dobra”, ganha R$ 800:
— Já não achava meu salário digno. Ouvir o prefeito dizer que quase R$ 20 mil é um salário digno, acho menos ainda. Quando prestei concurso para a Prefeitura de Nova Iguaçu, sabia o salário que iria ganhar. Nem por isso deixaria de fazer um trabalho digno. Gostaria de ver o prefeito trabalhando com o salário e nas condições em que o professor trabalha.
Aposentado há seis anos, o auxiliar administrativo Joel Figueira, de 65 anos, ganha menos do que 5% do novo salário do prefeito:
— O meu salário não é digno. Não é justo trabalhar por 37 anos e ganhar essa mixaria de R$ 941. Na Câmara, o mesmo cargo que o meu ganha R$ 3.084.
A revolta também é grande na Saúde. Um servidor do Centro de Saúde Vasco Barcelos disse que o aumento deveria ser estendido aos funcionários:
— Falta tudo na unidade. Acho que ele precisa ganhar bem, mas os funcionários também.
Na Saúde, há também quem esteja querendo receber um salário. No Hospital da Posse, funcionários contratados reclamam que ainda não receberam o salário de dezembro. Uma funcionária disse que o valor era para ter sido pago até o dia 10.
— São mais de mil funcionários contratados com salários de dezembro atrasados — disse a funcionária.
A assessoria de imprensa disse que os salários serão pagos aos funcionários, após confirmação de que eles estão trabalhando.




Fonte: extra


Um comentário:

  1. Isso é Brasil. Enquanto isso no PT a MOBILIZAÇÃO é para arrecadar dinheiro para a quadrilha que foi condenada no STF por vários crimes e o POVO que não tem reação nenhuma continua SEM: SEGURANÇA, EDUCAÇÃO, SAÚDE, TETO e ninguém se mobiliza pra mudar essa realidade. ATÉ QUANDO?

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