quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Goleiro Bruno volta a trabalhar e troca faxina por lavanderia






O goleiro Bruno Fernandes, acusado do desaparecimento e morte da ex-modelo Eliza Samudio, voltou a trabalhar dentro do presídio Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. A informação foi confirmada, nesta quarta-feira (16) pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), que administra o presídio.

Conforme o órgão, Bruno trabalha todos os dias na lavanderia da unidade, no período das 8h30 às 15h, há cerca de um mês. Ele só é autorizado a deixar a cela onde está detido na companhia de agentes penitenciários, que o escoltam na ida e na volta do local de trabalho.

A diferença entre o cargo atual e o de faxineiro, que o jogador exerceu até o dia 13 de julho de 2012, é que, desta vez, ele não é remunerado pelo serviço. Antes, Bruno recebia cerca de 3/4 de um salário mínimo pela faxina de um dos pavilhões do presídio por mês. Segundo a Seds, a cada três dias trabalhados o acusado diminui um dia da pena que teria que cumprir.

O goleiro aguarda no presídio o dia 4 de março, quando irá a júri popular juntamente com a ex-mulher, Dayanne Rodrigues, e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. Fernanda Gomes, ex-amante do jogador, e  Luiz Henrique Romão, o Macarrão, braço-direito de Bruno, já foram condenados por participação na morte de Eliza, no julgamento realizado em novembro de 2012.


Punição

Bruno estava sem trabalhar na penitenciária desde que foi punido por enviar uma carta a um programa de televisão, em julho de 2012. Segundo a Seds, Bruno foi punido pois “cometeu erro disciplinar ao ignorar as regras de segurança do Complexo Penitenciário Nelson Hungria” quando enviou o documento por meio de seus advogados de defesa.

Os defensores do jogador tentaram, por várias vezes, suspender a punição imposta a Bruno, sem sucesso. Segundo Francisco Simim, o goleiro não poderia ter sido impedido de trabalhar.

— Os funcionários da Nelson Hungria leram todo o conteúdo da carta antes de sairmos de lá. Nada foi escondido.


r7

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